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Venda de prédios está a crescer e a maioria é para reabilitação

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Venda de prédios está a crescer e a maioria é para reabilitação

30.Sep.2019

Venda de prédios está a crescer e a maioria é para reabilitação


  • Rede interveio na compra e venda de 371 prédios nos últimos 12 meses, correspondentes a 698 transações imobiliárias.
  • 84% dos compradores são nacionais com o distrito de Lisboa a representar 42,3% das vendas, seguido de Setúbal (16,4%) e Porto (13,2%)
  • Volume de faturação ronda os 8 milhões, sendo o valor médio por prédio de 684.014 euros 

Nos últimos 12 meses, a RE/MAX Portugal, a maior imobiliária a operar em território nacional e líder na mediação, foi responsável pela venda de 371 prédios em Portugal, equivalente a mais do que um prédio por dia e correspondentes a um total de 698 transações imobiliárias. O valor médio por prédio fixou-se nos 684.014 euros e, de acordo com a empresa, grande parte destas transações teriam como objetivo a reabilitação dos imóveis. Estes negócios significaram um volume de faturação na ordem dos 8 milhões de euros.

Dos compradores envolvidos nas transações realizadas no último ano, 83% são nacionais, com maior incidência no distrito de Lisboa (43,2%), seguindo-se Setúbal (16,4%) e Porto com 13,2%. Coimbra (7,5%) e Castelo Branco (4,6%) completam a lista dos distritos com maior número de vendas.

Ao nível dos compradores internacionais, o destaque em termos do número de imóveis vai para a nacionalidade francesa (3,3%). Em termos de volume de negócios, os portugueses foram responsáveis por 76,6% do valor, seguindo-se os franceses (4,4%) e os alemães (3,4%).

Os dados agora revelados pela maior imobiliária a operar em território nacional e líder na mediação indicam, para os seus responsáveis, que a reabilitação surgiu como uma resposta à retração na oferta de novas construções. Segundo Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal, "a grande dinâmica do mercado imobiliário nestes anos mais recentes fez-se à custa do stock já existente, assim como da renovação do mesmo. Quer isto dizer que o aumento dos preços dos

imóveis que tem sido verificado resulta de vários fatores, entre os quais de uma relativa diminuição da oferta de novas habitações. Ora, se pensarmos que há também uma maior pressão do lado da procura, tudo isto conjugado não poderia resultar em outra coisa que não o aumento do preço". Defende, por isso, que a subida dos preços resulta da aplicação da lei da oferta e da procura. "A construção nova tem um papel determinante na estabilização dos preços dos imóveis, porque ao atuar no lado da oferta, contrabalança um eventual aumento da procura", sublinha a responsável. 

Fonte: Pure
www.pure.pt