Regista-se forte crescimento no mercado mundial do imobiliário

08.Oct.2015

Regista-se forte crescimento no mercado mundial do imobiliário

Segundo dados recentemente divulgados pelo relatório da Cushman & Wakefield, Winning in Growth Cities demonstram forte crescimento no mercado mundial do imobiliário pese à volatilidade do mercado bolsista, a incerteza em torno das economias da China e do Médio Oriente e a probabilidade de novas políticas monetárias restritivas nos Estados Unidos da América.

O estudo anual, que analisa a actividade do investimento imobiliário em todo o mundo, revela que apesar deste crescimento global forte, cerca de 16%, nem todos os mercados mostraram um comportamento idêntico.

Os resultados variam consideravelmente por região. A incerteza politica e económica em determinadas zonas do globo inverteu a tendência que se sentia desde 2013 de maior tolerância ao risco, tendo os mercados "core" beneficiado com esta precaução dos investidores.

As 25 cidades que mais atraem investimento imobiliário subiram 200 pontos base de quota nos últimos 6 meses, tendo alcançado os 53%.

As cidades core como Londres, Berlim, Paris, Sydney, Tóquio, Xangai, Seul, Nova Iorque, Boston e São Francisco continuarão no topo das preferências dos investidores em 2016, sendo que também outras cidades secundárias entrarão no radar como Madrid, Bruxelas, Austin e Raleigh – Durham nos EUA.

Em linha com a tendência verificada no mercado de investimento mundial, também Lisboa registou uma evolução significativa ao longo da primeira metade do ano; concentrando 70% do investimento no país, na ordem dos €750 milhões e mais do que quintuplicando face ao ano anterior.

Em relação à visibilidade de cada cidade numa perspectiva de marca, Lisboa começa a colher os frutos do investimento que tem vindo a fazer na projecção da sua imagem internacional, e surge no ranking das cidades com maior qualidade de vida no mundo, na 41ª posição, a apenas 3 lugares de Barcelona. Em 2016 as perspectivas de crescimento dos volumes de investimento são cada vez mais certas, sendo de destacar o interesse revelado por investidores internacionais "core plus" nos activos de escritórios.

Fonte: Cushman & Wakefield
Imagem: Rodrigo Soldon - D.R.