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26.Feb.2016
"Plano de resgate" da cidade com 2500 anos de História de Viseu em marcha
O Município de Viseu inicia na na terça-feira, 16 de fevereiro, o "plano de resgate" do património cultural da cidade com 2500 anos de história.
O Plano de Ação "VISEU PATRIMÓNIO" arranca de imediato e estende-se durante 8 anos, tendo em vista o conhecimento, a proteção e a valorização do património cultural, material e imaterial, da cidade e da sua história profundamente ligada à ideia de nacionalidade.
Segundo o Presidente da Câmara, Almeida Henriques, "esta será uma maratona com vários sprints dentro. Uma maratona que, mais do que uma classificação, visa converter o rico património da cidade num ativo real de desenvolvimento e afirmação social e cultural, económica e turística."
Na apresentação da iniciativa, Almeida Henriques explicou que "Viseu deseja justiça no reconhecimento nacional e internacional do importante valor do seu património e da sua história, mas vai fazer muito por isso".
Nesse sentido, o autarca anunciou "um projeto sem paralelo em Viseu de investigação, salvaguarda e sensibilização, assim como de reabilitação sustentável do seu edificado histórico". "Se formos bem-sucedidos neste desígnio, a classificação junto da UNESCO como 'Património da Humanidade' ou de outra instância, será uma consequência natural, um corolário", explicou.
Raimundo Mendes da Silva, professor da Universidade de Coimbra e especialista em reabilitação de edifícios e salvaguarda de património, será o Coordenador Científico da primeira fase do Plano de Ação "VISEU PATRIMÓNIO", que se desenvolverá nos próximos 18 meses, até Julho de 2017.
O também antigo curador da candidatura a Património Mundial da "Universidade de Coimbra – Alta e Sofia" foi convidado para coordenar tecnicamente uma "agenda de investigação local" voltada para o património, a história e a caracterização do centro urbano antigo, bem como o desenvolvimento de "projetos de intervenção exemplares".
Entre as medidas previstas para a 1ª fase do Plano de Ação está ainda a elaboração da "Carta Patrimonial de Viseu", o levantamento do estado de conservação do edificado do centro urbano antigo, a adoção de "boas práticas" de reabilitação sustentável, a criação de um serviço de apoio aos moradores, proprietários e investidores (no âmbito do "Viseu Estaleiro-Escola"), com a disponibilização de uma "Linha de Urgência do Património" e um "serviço de diagnóstico e aconselhamento gratuito".
No "Plano de Ação", o Município de Viseu elegeu ainda um conjunto de obras de reabilitação de edifícios municipais para constituir um "referencial exemplar e pedagógico de valorização patrimonial e cultural". Nessa lista estão o antigo "Orfeão de Viseu" (rua Direita), a "Casa das Bocas" (na rua João Mendes) e a futura sede da "Águas de Viseu" (na rua Dr. Luís Ferreira/ Travessa de São Domingos).
A Universidade de Coimbra e o Instituto Pedro Nunes serão parte ativa do projeto e toda a equipa trabalhará em "estreita e franca cooperação" com a Sociedade de Reabilitação Urbana VISEU NOVO e os dirigentes e serviços municipais.
Fonte: Viseu Novo SRU
Fonte: Pedro Ribeiro Simões