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03.May.2016
Mercado imobiliário em Portugal com sinais positivos de crescimento
Nos próximos doze meses, o
preço das casas deve aumentar entre 2% e 3% nos três
principais mercados habitacionais do país, de acordo com o inquérito
mensal Portuguese Housing Market Survey, produzido pelo RICS e
pela Confidencial Imobiliário (Ci). Lisboa deverá registar a subida mais
expressiva (2,9%), seguindo-se o Algarve (2,7%) e o Porto (2%). Em
termos médios nacionais, a subida esperada é de 2,5% nos próximos doze
meses. Os promotores e mediadores inquiridos neste survey mensal
consideram mesmo que o aumento do preço das casas vá acelerar, apontando
para um crescimento médio anual de 4% nos próximos 5 anos no mercado
português.
Esta subida expectável dos preços resulta do bom
momento do mercado de compra e venda de casas, com as vendas
a aumentarem em março pelo terceiro mês consecutivo após a
ligeira quebra registada em novembro. A procura por parte dos
novos compradores também aumentou a um ritmo sólido em março em todas a
regiões e também as novas instruções para venda (indicador da oferta)
têm vindo a subir, indo ao encontro da procura.
Para Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário, é claro que "o
sentimento global do mercado é positivo, resultado de factores
de natureza geral, como o facto de existir um Orçamento de Estado em
vigor, mas também factores específicos, que têm ganho dinâmica e
sustentado a evolução do mercado. É o caso do aumento dos novos créditos
concedidos e o ressurgimento dos vistos Gold, após meses de
congelamento".
Já Simon Rubinsohn, Economista Sénior do RICS, comenta que "a
recuperação da economia portuguesa continuou a progredir a um ritmo
constante até ao momento, com os inquéritos aos agentes de mercado a
mostrar que a confiança se mantém sólida. Assim, a melhoria dos
fundamentos do mercado deve continuar a impulsionar ainda mais o
crescimento da atividade no mercado de habitação nos próximos meses".
O
Portuguese Housing Market Survey analisa ainda o mercado de
arrendamento habitacional, concluindo na edição de março que
o desencontro entre a crescente procura e a queda da oferta por parte
dos proprietários continua a pressionar as rendas em
alta, verificando-se até uma aceleração no crescimento dos valores de
arrendamento.
Foto: Anne-Lotte O´Dwyer