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Mercado imobiliário em alta

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Mercado imobiliário em alta

12.Nov.2015

Mercado imobiliário em alta


Segundo dados publicados, no passado dia 10 de Novembro, pela consultora imobiliária global Cushman & Wakefield, a actividade de investimento imobiliário no sector comercial em Portugal atingiu em Outubro de 2015 «um máximo histórico em termos de volume de capita»l.

Nos primeiros 10 meses do ano foram transaccionados em Portugal €1,36 mil milhões em activos de imobiliário comercial, valor nunca antes atingido em 25 anos de registo de transacções.

Esta tendência já vinha sendo apontada pela Associação representativa das empresas do sector imobiliário (APEMIP) como refere a notícia aqui publicada pelo Directobras. De facto, segundo o Gabinete de Estudos da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).

No primeiro semestre deste ano foram transaccionados cerca de 50.228 alojamentos familiares, tendo o segundo trimestre do ano registado aproximadamente 24.512 transacções. Este valor corresponde a um aumento das transacções na ordem dos 24.8% face a 2014.

O máximo até à data correspondia ao valor transaccionado em 2007, o pico do mercado imobiliário em Portugal, quando se atingiu (em todo o ano) os 1,19 mil milhões de euros. Em 2015, de Janeiro a Outubro, o volume de negócios de investimento ultrapassa já em 14% o valor de 2007 e representa um crescimento também face aos 12 meses de 2014 de quase100%. 

Os investidores estrangeiros tiveram um papel preponderante nesta recuperação de actividade, representando cerca de 90% do capital investido e 75% do número de negócios.

Os capitais americanos foram os mais significativos, canalizando para o imobiliário comercial nacional cerca de 600 milhões de euros, renovando mais um máximo histórico para o investimento norte-americano no nosso país.

O investimento espanhol, ainda que tenha começado de forma tímida no início do ano, representa hoje o 2º mercado que mais capital aloca aos activos nacionais, representando cerca de 20% do total de capital estrangeiro investido, mais de 200 milhões de euros.

Fonte: Cushman & Wakefield e APEMIP
Autor: António Barbosa