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Inaugura, amanhã a nova ETAR da Foz do Lizandro

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Inaugura, amanhã a nova ETAR da Foz do Lizandro
Inaugura, amanhã a nova ETAR da Foz do Lizandro
Inaugura, amanhã a nova ETAR da Foz do Lizandro

15.Jun.2015

Inaugura, amanhã a nova ETAR da Foz do Lizandro


Vai ser inaugurada a nova ETAR da Foz do Lizandro, no concelho de Mafra. Esta infra-estrutura representou um esforço financeiro de cerca de seis milhões de euros, 20% dos quais, financiados por verbas comunitárias. A este valor, são acrescidos cerca de nove milhões de euros referentes à construção do sistema de interceptores e colectores.
A cerimónia de inauguração, a decorrer no dia 16 de Junho, vai contar com a presença do ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE), Jorge Moreira da Silva.
A ETAR da Foz do Lizandro permite o tratamento das águas residuais de mais de 28 mil habitantes e destina-se a tratar águas residuais urbanas produzidas em povoações do Concelho de Mafra, freguesias de Carvoeira, Igreja Nova, Mafra e Ericeira, contribuindo para uma significativa melhoria ambiental da região, em especial da orla costeira, e que por conseguinte beneficiará as zonas verdes próximas do rio e as praias da Foz do Lizandro e de S. Julião.
Em nota à imprensa, o MAOTE refere que a obra "tem um forte impacte regional, resultante da melhoria das condições de tratamento das águas residuais produzidas na bacia do rio Lizandro, uma vez que, antes da entrada em funcionamento da ETAR da Foz do Lizandro, estas águas residuais eram descarregadas nos meios receptores sem tratamento ou infiltradas no solo através de fossas individuais ou coletivas".
Segundo informações publicadas no site da Simtejo, a nova ETAR permitirá um "pré-tratamento mecânico, realizado em duas unidades compactas que integram as operações de gradagem e de remoção de areias, óleos e gorduras, seguido de tratamento biológico por lamas activadas".
O esquema de tratamento integra, ainda, uma unidade compacta de pré-tratamento de lamas de fossas sépticas, sendo o efluente desta unidade armazenado num tanque de equalização, a partir do qual se processa a sua elevação, a caudal controlado, para a câmara de recepção de águas residuais brutas. No que se refere à fase sólida, esta compreende o espessamento gravítico das lamas biológicas, seguido de desidratação mecânica, em centrífuga. As lamas desidratadas são armazenadas num silo metálico.

Fonte: MAOTE
Foto: Simtejo
Autor: António Barbosa