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Estado é o que mais tarde paga às Empresas de Construção

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Estado é o que mais tarde paga às Empresas de Construção

18.Mar.2015

Estado é o que mais tarde paga às Empresas de Construção


O Estado é o que mais tarde paga às empresas do sector da Construção Civil segundo revela o estudo EPI 2014 Industry White Paper elaborado pela consultora Intrum Justitia. De acordo com o estudo da Instrum Justitia, a construção é o sector mais dependente do Estado, relativamente aos pagamentos. O sector público paga mais tarde quando comparado com as empresas privadas e os consumidores. Esta dependência, segundo os dados apresentados, têm influência directa sobre o emprego e, consequentemente, a capacidade de investimento das empresas de construção. Em Portugal, o prazo médio do sector público é de 149 dias, causa para que o sector da construção seja um dos mais afectados com a falta de liquidez. A média europeia apresenta igualmente o sector da construção como o mais afectado. De acordo com Luís Salvaterra, director-Geral da Intrum Justitia Portugal, "Para compensar as perdas por não pagamento, as empresas têm de fazer um grande esforço adicional nas vendas. Por cada 500 euros de incobráveis, é necessário vender 10 mil euros adicionais, o que faz aumentar os custos administrativos e os recursos necessários".