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Descobrimos que Lisboa gosta do Archi Summit

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Descobrimos que Lisboa gosta do Archi Summit
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Descobrimos que Lisboa gosta do Archi Summit

25.Jul.2017

Descobrimos que Lisboa gosta do Archi Summit


Evento acolheu 1300 pessoas nos passados dias 6 e 7 de julho na reconhecida "pala" do Pavilhão de Portugal. Foi a 3.ª edição do único summit de arquitetura em Portugal e uma estreia na capital do país.

O Archi Summit 2017 fechou com chave de ouro. Depois de dois dias com cerca de 11 conferências na main room, o momento mais aguardado – a sessão de Valerio Ogliati – lotou a capacidade da sala, com uma plateia de cerca de 400 pessoas. De um modo geral, as conferências verificaram uma taxa de ocupação de cerca de 90%, o que a organização classifica de "um enorme sucesso".

Manuel Aires Mateus, Arno Brandlhuber, Valerio Olgiati, Pascal Flammer, bem como nomes emergentes em Portugal como Patrícia Barbas, os SAMI ou Nuno Brandão Costa foram alguns dos nomes que atraíram arquitetos, designers e engenheiros de todo o mundo. Igualmente interessantes foram as dinâmicas que se viveram no auditório secundário, com destaque para os seminários promovidos pela Quercus e pelo Portal da Construção Sustentável, que incidiram, sobretudo, na importância das construções sustentáveis para o ecossistema.

Relativamente ao espaço envolvente, a icónica "pala" do Pavilhão de Portugal – uma obra de Siza Vieira para a Expo 98 – encheu-se de bons e sugestivos motivos para uma visita rica em experiências multissensoriais. Trinta marcas do setor da construção fizeram-se apresentar aos profissionais de formas disruptivas. A Margres/Love Tiles, por exemplo, decidiu criar um conjunto de dinâmicas que permitiam uma total interatividade com os visitantes: desde uma ação de street art, que previa a pintura in loco de um graffiti sobre cerâmica (onde podiam ver-se vários monumentos nacionais e a inesquecível Amália Rodrigues), à colocação de um mural inspirado em Lisboa (onde cada visitante poderia personalizar uma sardinha em cerâmica e deixar a sua marca no evento), passando pela presença de um caricaturista (que presenteou mais de 200 visitantes com uma ilustração também ela uma base cerâmica), a marca criou o efeito surpresa desejado.

Com o propósito de uniformizar toda a zona exterior, bateu-se um novo recorde: a maior exposição efémera de cortiça alguma vez feita em todo o mundo, com 4500 blocos de aglomerado negro de cortiça expandida, cedidos pela Amorim Isolamentos. A autoria do projeto é de Manuel Aires Mateus e dos SAMI, ambos oradores no primeiro dia do evento.

Para Bruno Moreira, "o Archi Summit voltou a crescer! Foi um ano de redescoberta, com uma nova abordagem na exposição, nas conferências e numa cidade que desconhecia o evento. Descobrimos que Lisboa gosta do Archi Summit, tal como o Porto também gosta. Tivemos sempre mais de mil pessoas no recinto, entre conferencistas, participantes, parceiros, expositores e staff. Somos hoje um momento muito interessante na agenda da arquitetura em Portugal".


Fonte: Peculiar Comunicação