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Cushman & Wakefield apresenta novas tendências do sector de escritórios a nível Europeu

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Cushman & Wakefield apresenta novas tendências do sector de escritórios a nível  Europeu

03.Jul.2015

Cushman & Wakefield apresenta novas tendências do sector de escritórios a nível Europeu


A consultora imobiliária global Cushman & Wakefield (C&W) publicou recentemente a nova edição do "European Office Forecast 2015-2017" que analisa as tendências das 20 principais localizações de escritórios da Europa nos próximos dois anos.
Em geral, segundo os dados apresentados pela C&W o mercado de escritórios na Europa encontra-se "saudável", com várias cidades a registarem aumentos de rendas ou com previsão de aumento nos próximos dois anos.
Este crescimento será liderado pelas cidades de Londres, Dublin, Barcelona, Madrid e Estocolmo.
Na Europa Ocidental, por sua vez, 12 das 13 localizações monitorizadas têm um crescimento de rendas previsto até ao final de 2017, sendo que 10 delas registarão aumentos maiores do que a média dos últimos 10 anos. O único mercado que não tem crescimento de rendas previsto é Bruxelas que deverá registar um decréscimo de 0,6% por ano.
Por outro lado, na Europa Central e de Leste, os mercados com melhor melhores desempenhos serão Praga e Budapeste com um crescimento de rendas de 0,8% por ano.
Moscovo registará um decréscimo de 7% no período 2015-2017.
No que diz respeito a Portugal, o aumento da actividade tem motivado uma gradual redução do nível de incentivos dados pelos proprietários, refletindo-se na estabilização da renda prime na área Grande Lisboa, que se situa nos 18,5 euros por m² por mês, assim como da renda média nos 16 por m² por mês.
Estes valores devem manter-se até pelo menos meados de 2016, altura em que é expectável um aumento até 3%, pela crescente escassez de espaços modernos e de qualidade.
Quanto à oferta futura, o documento aponta que, até final de 2017, está prevista a conclusão de apenas cinco edifícios, com um total de 35.600 m² de escritórios.
 Desta área, mais de metade já tem ocupação assegurada, nomeadamente o Castilho 24 (zona 1), promovido pela Sociedade Gestora do Fundo de Pensões do Banco de Portugal, que terá 6.200 m² e será ocupado na totalidade pelo Banco de Portugal; assim como a futura sede da EDP (zona 4) com 13.900 m² para ocupação própria. De assinalar ainda a recente entrada em construção do Edifício 9 do Lagoas Park, promovido pela Teixeira Duarte e que contará com 4.900 m².

Fonte: Cushman & Wakefield