directobras blog logo directobras blog logo

Casas portáteis feitas de contentores

No Quiosque do Directobras encontra noticias e curiosidades sobre a construção civil

Casas portáteis feitas de contentores
Casas portáteis feitas de contentores
Casas portáteis feitas de contentores

12.Oct.2015

Casas portáteis feitas de contentores


A empresa portuguesa Boxcode, que se lançou no mercado este ano, está presente na 8ª edição do Greenfest a decorrer esta semana no Centro de Congressos do Estoril, com um projecto dedicado à sustentabilidade - casas AMETRO.

Este projecto, casas a AMETRO consiste no conceito de transformar contentores marítimos, que já não são utilizados como transportes de carga, em casa de férias ou habitação para famílias com preocupações ecológicas e/ou orçamentos reduzidos.

Os contentores têm um prazo de vida enquanto transportes de carga, mas a sua durabilidade, devido aos materiais que o compõe, pode chegar aos 90 anos.

A Boxcode tem uma parceria com duas fábricas que asseguram a conversão dos contentores em casas e até em pequenas unidade hoteleiras a inserir em ambientes naturais. O processo de conversão de contentor a T1 esquipado demora cerca de um mês, sendo que a instalação tem a duração de uma semana e consiste na criação de "uma espécie de 'sanduíche' para o interior do contentor, um revestimento que inclui várias camadas de materiais - entre outros, lã de vidro, madeira, cortiça - que garantem boas condições térmicas", explica o administrador da Boxcode, Paulo Oliveira, acrescentando que "As casas estão preparadas para evoluir conforme as necessidades das pessoas, pois basta ir juntando novos módulos".

Os valores das habitações vão desde os 25 mil euros, no caso de um T1, até os 50 mil euros um T3 sendo que outro objectivo da Boxcode será construir hotéis neste registo que poderão chegar a 1 milhão de euros com 25 unidades com sistema "pop up", um sistema autocaravana que permite desmontar e montar a casa num local diferente.

A Boxcode quer criar condomínios ecológicos para quem não tem um terreno onde possa instalar a casa-contentor e Paulo Oliveira afirma que "Estamos a estabelecer acordos com as autarquias, que nos cedem terrenos muito baratos (a €1/m2, por exemplo) onde podemos instalar várias casas modulares", acrescentando que criar valências desportivas é um objectivo em todos os condomínios.

O produto começou agora a ser lançado em Portugal, sendo que o Bombarral e Faro são os primeiros a aderir a este conceito, juntamente com uma localidade, ainda em negociações, na zona do Grande Porto, mas a Boxcode está prestes a fechar um grande negócio com o governo de Nicarágua para 500 casas modulares de habitação social e estão em negociação com a Suiça e Moçambique para outros projectos.

Fonte: Vários
Foto: D.R.