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04.Aug.2017
Azul Cobalto, a nova cor do Palácio de Queluz
Após muitas décadas pintado de cor-de-rosa, o Palácio de Queluz, na fachada voltada para os jardins, volta a ter a cor original, azul cobalto. A intervenção faz parte do projeto global de recuperação dos Jardins e Palácio, encetado em 2012 pela Parques de Sintra, quando recebeu a gestão do Palácio.
Baseado em amostras de reboco recolhidas durante os trabalhos de recuperação das paredes exteriores, em documentos escritos e em desenhos e fotografias antigas optou-se por azul cobalto para pintar o Palácio Naconal de Queluz. Esta será a cor mais próxima da original.
A campanha de obras, agora concluída, incidiu sobre a fachada voltada para os jardins. Procedeu-se à recuperação do reboco, pintura, restauro das cantarias e dos vãos. No interior foi recuperada a cobertura da Sala de Jantar.
Prevê-se a abertura de uma nova cafetaria com esplanada, salas de conferência e um auditório no Pavilhão Robillon, que se encontra fechado ao público desde a reconstrução que se seguiu ao incêndio de 1934, que o havia destruído.
A arquitetura do Palácio de Queluz
O Palácio Nacional de Queluz é um importante exemplo de arquitetura residencial rococó em Portugal. Foi mandado construir em 1747 por D. Pedro III, consorte da rainha D. Maria I, para residência de verão.
O Palácio apresenta uma planta irregular, composta por vários corpos construídos em fases sucessivas.
O corpo mais antigo, concebido pelo arquiteto Mateus Vicente de Oliveira, que trabalha em Queluz entre 1747 e 1752. Apresenta uma fachada simétrica, de cunho barroco e elementos decorativos rococó.
A segunda fase de obras, que ocorre entre 1760 e 1786, é da responsabilidade do arquiteto francês Jean-Baptiste Robillon. Este imprime a Queluz uma linguagem rococó e um efeito cenográfico. É da sua responsabilidade o desenho do Pavilhão Robillon e do Pavilhão de D. Maria, a ala mais recente, usada para alojar Chefes de Estado estrangeiros quando oficialmente de visita a Portugal.
Quanto à cor do palácio, agora renovada, terá sido azul até ao final do século XVIII. Contudo, a tonalidade original perdeu-se em repinturas ao longo do tempo. Até agora o edifício apresentava uma grande diversidade cromática que variava entre o rosa e o amarelo, nos rebocos, e o verde e o azul, nos vãos.
Um desenho aguarelado datado de 1836, existente na Torre do Tombo, que mostra a coloração em tons de azul e ocre e vestígios de reboco original também de cor azul, testados em Laboratório, permitiram agora repor a cor original: azul cobalto.
Fonte: Arquitetura Portuguesa