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Avançou a obra para instalar Academia de Música de Pevidém

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Avançou a obra para instalar Academia de Música de Pevidém

11.Apr.2016

Avançou a obra para instalar Academia de Música de Pevidém


A Câmara Municipal de Guimarães procedeu na passada quarta-feira, 30 de março, ao início da obra de adaptação da antiga escola EB1 de Bairro para a instalação da Academia de Música de Pevidém. A intervenção, orçada em cerca de 371 mil euros, valor ao qual acresce a taxa de IVA em vigor, tem um prazo de execução de 120 dias, estando concluída no decurso deste verão.

O projeto de reabilitação contempla a criação de duas salas de formação musical, salas individuais, sala de audições, sala de professores, uma sala de convívio, um espaço de acolhimento, uma secretaria e instalações sanitárias, totalizando mais de 450 metros quadrados de área num único piso. Para além dos espaços enumerados, destinados ao público, foi prevista uma antecâmara de acesso ao auditório e ainda uma sala de manutenção e uma arrecadação para material e instrumentos.

O edifício onde funcionava a EB1 de Bairro – Selho São Jorge, localizado no centro cívico da vila, encontrava-se devoluto desde o final do ano letivo 2009/2010, a partir do qual foi desativado e a população escolar deslocada para o novo Centro Escolar de Pevidém. Em outubro de 2013, por ocasião do 119º aniversário da Sociedade Musical de Pevidém, Domingos Bragança, logo após ter tomado posse como Presidente do Município de Guimarães, confirmou a cedência do antigo estabelecimento de ensino para a implementação de um projeto pedagógico musical com fins formativos.

Caracterização dos espaços O edifício, de planta retangular e cobertura em telha lusa, é uma construção da primeira metade do século XX, onde se evidencia um estilo arquitetónico classicista, desenvolvendo-se num só piso, com três salas de aula, independentes entre si. O anexo, que servia como instalação de apoio para refeições, sanitários e arrumos, será demolido com o objetivo de aumentar a área da Academia de Música. O projeto contempla a sua substituição por um segundo corpo, que articulará o imóvel existente com as novas instalações, ficando aqui instalados os sanitários.

No interior do edifício, a opção de revestir as paredes com lambris em madeira permitirá, para além da componente estética, um melhor comportamento em termos de isolamento térmico e acústico nestes espaços para o qual contribui também a aplicação de paredes divisórias e tetos em gesso cartonado revestidos com placas de lã de rocha rígida como componente térmica e de absorção acústica. O edifício de raiz, as ampliações propostas e a criação de uma entrada em rampa para pessoas com mobilidade condicionada demarcam-se exteriormente como novas intervenções.