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Atraso nos pagamentos aumenta número de despedimentos no Sector da Construção

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Atraso nos pagamentos aumenta  número de despedimentos no Sector da Construção

18.Mar.2015

Atraso nos pagamentos aumenta número de despedimentos no Sector da Construção


Dados recentemente divulgados pela Intrum Justitia, considerada a maior consultora europeia de serviços de gestão de crédito e cobranças, revelam que o atraso nos pagamentos têm implicaçõpes directas na redução do número de empregos no Sector da Construção. De acordo com o EPI 2014 Industry White Paper, que vai na sua 10ª edição do estudo da Intrum Justitia, as empresas de construção "são as que mais sofrem com os atrasos ou falta de pagamentos". Este estudo é elaborado pela consultora em que são inquiridos cerca de 10 000 empresas provenientes de 31 países europeus. Segundo os resultados do estudo, existe uma forte ligação entre a criação e manutenção de emprego com os atrasos de pagamentos. Por toda a Europa, a indústria da construção está a acarretar com um impacto negativo na sua capacidade de manter e empregar novos trabalhadores. Em relação a Portugal, a situação agrava-se ainda mais. Cerca de metade das empresas de construção (48%) foram obrigadas a despedir trabalhadores para fazer face aos problemas financeiros resultantes dos atrasos nos pagamentos. Este estudo revela ainda que a Construção é, deste modo, o que mais despede em Portugal, seguido do setor de serviços financeiros e empresariais. Já 57% das empresas de construção reconhecem não ter condições para contratar novos funcionários. A nível europeu, o sector da construção também se destaca como o mais afectado quando se fala de prazos de pagamento. 39% das empresas tiveram que despedir e 49% não podem fazer novas contratações por causa dos atrasos de pagamento.