directobras blog logo directobras blog logo

Associações debatem o mercado de Arrendamento Urbano em Portugal

No Quiosque do Directobras encontra noticias e curiosidades sobre a construção civil

Associações debatem o mercado de Arrendamento Urbano em Portugal

12.Jun.2015

Associações debatem o mercado de Arrendamento Urbano em Portugal


Os representantes das associações do sector imobiliário que integram a Comissão de Monitorização da Lei do Arrendamento (integradas pelas associações APEMIP, AIL, AIN, ALP, ANP E CCP), vão apresentar, no próximo dia 08 de Junho, o ponto de situação sobre a evolução do mercado de arrendamento urbano em Portugal.
Este evento decorrerá na sede da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), em Lisboa sendo que, a existência de "cem mil fogos na oferta imobiliária para o mercado residencial de arrendamento urbano", revelam fortes desequilíbrios entre a procura e a oferta.
À semelhança do que acontecia há 4 anos, estes números continuam a contabilizar uma oferta disponível em regiões onde continua a não existir uma procura que inverta a tendência de desequilíbrio a que se continua a assistir, e que prova que o mercado de arrendamento não atingiu, apesar de alguns esforços que foram encetados, o seu real objetivo.
"Os números que aqui apresentamos, vêm demonstrar que a oferta existente no mercado continua a não dar resposta à procura. A grande parte dos ativos fixa-se em locais onde não existe procura, e a oferta continua, na grande maioria das vezes, a estar disponível a preços proibitivos para a grande parte das famílias portuguesas", afirma Luís Lima, presidente da APEMIP.
No entender da da APEMIP, as políticas de habitação em Portugal devem por isso ser alicerçadas numa leitura crítica dos dados existentes (mesmo os censitários), e ser debatidas e refletidas com os atores que atuam no terreno e devem encontrar-se orientadas para a satisfação das necessidades reais que o mercado evidencia.
"A Comissão de Monotorização da Lei do Arrendamento Urbano foi criada com o objectivo de debater a aplicabilidade da nova lei, e ajustar medidas com o apoio dos agentes interventivos neste mercado, sejam eles inquilinos, proprietários ou imobiliárias. No entanto, neste momento não sabemos se esta comissão continua ou não em funções. Por um lado, não foi destituída, mas por outro, não é chamada a dar seguimento aos trabalhos", afirma Luís Lima.
O Estudo que será apresentado, foi levado a cabo pelo Gabinete de Estudos da APEMIP, e cruza as informações da oferta no mercado de arrendamento (que reporta aos CENSOS 2011) e da procura actual (dados de Maio de 2015).

Fonte: APEMIP
Autor: António Barbosa