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Aprovado 150 mil euros para obras no cineteatro da Pampilhosa

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Aprovado 150 mil euros para obras no cineteatro da Pampilhosa

02.May.2016

Aprovado 150 mil euros para obras no cineteatro da Pampilhosa


A Câmara Municipal da Mealhada deu luz verde à atribuição de 150 mil euros ao Grémio de Instrução e Recreio (GIR), da Pampilhosa, para a finalização das obras de recuperação do Cineteatro local. O subsídio, que já havia sido aprovado em 2014, pode agora ser concretizado após a aprovação do protocolo de cedência do direito de superfície por parte do GIR, proprietário do Cineteatro.

O protocolo celebrado entre a autarquia e o Grémio prevê a entrega dos 150 mil euros que permitirão ao GIR finalizar as obras no Cineteatro e em contrapartida o espaço passará, durante 25 anos, para a tutela da autarquia, através da figura do direito de superfície.

Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada, explicou que a gestão do Cineteatro da Pampilhosa será semelhante à que é feita no Cineteatro Messias, "seja em termos administrativos seja em termos culturais" e que o espaço será "sempre aberto às associações e aos eventos culturais". O GIR manterá ali a sua sede.

O Cineteatro da Pampilhosa é um edifício de enorme valor histórico, que data de 1906, sendo uma das primeiras salas de espetáculos do país. E foi ponto de passagem de grandes companhias de teatro até meados da década de 80 do século XX, quando fechou portas.

Em 2008, depois de várias tentativas de reerguer o espaço, deu-se início à empreitada de recuperação do emblemático edifício, com o apoio financeiro do Governo e da Câmara Municipal da Mealhada, no valor de cerca de 400 mil euros. O prazo de conclusão das obras seria de um ano, mas surgiram diversas complicações que impediram o teatro de reabrir portas.

Em 2014, o executivo aprovou a verba de 150 mil euros para finalizar as obras do Cineteatro, mas esta ficaria dependente do protocolo de cooperação que nunca chegou a ser aprovado pelo GIR. Até à semana passada. Em sede de Assembleia Geral, a redação final do protocolo foi finalmente aprovada, permitindo assim ao executivo desbloquear o impasse que durava há alguns anos.