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Abrandamento na tendência decrescente da actividade de construção

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Abrandamento na tendência decrescente da actividade de construção

21.Jul.2015

Abrandamento na tendência decrescente da actividade de construção


Segundo dados recentemente publicados pelo Instituto Nacional de Estatística, no ano de 2014 o número de edifícios licenciados em Portugal diminuiu 5,5% face ao ano anterior (-23,2% em 2013), tendo sido licenciados 15 458 edifícios.
Estes dados demonstram que houve um abrandamento da tendência decrescente que se vem registando desde o ano 2000. O número de fogos licenciados em todos os tipos de obra registou uma diminuição de 1,2% face ao ano anterior (11 455 em 2014 e 11 595 em 2013).
Foram concluídos 14 846 edifícios, correspondendo a um decréscimo de 31,1% em 2014 (-16,9% em 2013). O número de fogos concluídos em 2014 (cerca de 14 mil fogos) registou um decréscimo de 42,3% face ao ano anterior (-29,7% em 2013).
Os fogos de construções novas para habitação familiar diminuíram 45,9% (-31,3% em 2013). A informação relativa às Vendas de alojamentos familiares e ao Índice de preços da habitação, permite concluir que em 2014 se prolongou a dinâmica de crescimento do número de vendas de alojamentos familiares iniciada em 2013: taxa de variação homóloga positiva de 9,8% em 2014 e positiva 6,5% em 2013, face a aos valores negativos de 18,4% em 2012 e negativa em 28,0% em 2011.
No que respeita às obras concluídas (e tendo por base as estimativas para o período de 2012-2014), registou-se um decréscimo de 31,1% no número de edifícios concluídos (-16,9% em 2013), correspondendo a 14 846 edifícios, na sua maioria respeitando a edifícios residenciais (cerca de 61%), dos quais 68,6% relativos a construções novas.
Também o número de fogos concluídos em 2014 (cerca de 14 mil fogos) registou um decréscimo de 42,3% face ao ano anterior (-29,7% em 2013). Os fogos de construções novas para habitação familiar diminuíram 45,9% (-31,3% em 2013). De uma forma geral, estes mantiveram características semelhantes às dos anos anteriores, com a predominância de tipologias T3 em todas as regiões, com excepção do Algarve, onde predomina a tipologia T2.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística