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4 portugueses na corrida aos World Architecture Festival Awards

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4 portugueses na corrida aos World Architecture Festival Awards

06.Jul.2018

4 portugueses na corrida aos World Architecture Festival Awards


A Capela de Nossa Senhora de Fátima, localizada no concelho de Idanha-a-Nova e da autoria do gabinete Plano Humano, a Douro Valley House, em Marco de Canaveses, da autoria de MJARC Arquitectos Associados, o o edificio Metamorphosis, sede para África da construtora portuguesa Conduril, construido em Luanda, da autoria do gabinete  Segmento Urbano e a House in Fuzeta, da autoria de Miguel Arruda, estão entre os projectos selecionados para a shortlist dos Prémios do World Architecture Festival (WAF) 2018. O evento internacional de arquitectura, decorre de 28 a 30 de Novembro na cidade de Amsterdão, Holanda.

Segundo a organização, aos prémios receberam mais de 1000 inscrições, mais 20% do que as registadas em 2017. Ao todo, foram pré-seleccionadas 536 inscrições provenientes de 81 países. A China foi o país que apresentou mais candidaturas, mais 76% do que no ano passado, o que "reflecte o nível significativo de desenvolvimento contínuo no Leste da Ásia e Oceania, com a Austrália, Hong Kong e Singapura também no topo. Na Europa, o Reino Unido foi novamente bem representado, com a Turquia também destacada". A organização destaca também "o número recorde de entradas holandesas, com projectos de habitação, transporte e universidades".

A organização destaca ainda os projectos apresentados na Categoria "Velho e Novo", com "muitas ideias inovadoras e criativas de reutilização de antigas estruturas através de extensões e acréscimos", dando como exemplo a reconversão da autoria de Thomas Heatherwick, que transformou um silo de grãos em desuso na África do Sul numa Galeria de Arte Contemporânea.

O júri internacional que vai agora analisar todos os projectos finalistas – que vão de habitação a projectos de educação, infra-estruturas, saúde, hotelaria, cultura, interiores e paisagísticos -,conta com mais de 130 arquitectos e críticos, que representam 35 países. Entre eles, estão nomes incontornáveis do panorama arquitectónico internacional, como Nathalie de Vries, co-fundadoura do gabinete Holandês MVRDV, Viviana Muscettola, Directora Associada dos Zaha Hadid Architects, ou Odile Decq, arquitecta distinguida, entre outros, com Leão de Ouro na Bienal de Arquitetura de Veneza de 1996 e fundadora do gabinete Francês, Studio Odile Decq.

Todos os arquitectos e designers vão competir pelo prémios final nas categorias em que estão nomeados, apresentando para isso os seus projectos ao júri durante os dois primeiros dias do Festival (28 e 29 de Novembro). No terceiro dia (30 de Novembro), os vencedores de cada uma das categorias, apresentam de novo os seus projectos a um "super –júri", de forma a apurar quem são os nomeados a World Building of the Year, Future Project of the Year, Interior of the Year e Landscape of the Year.

Na corrida, juntamente com os gabinetes portugueses, estão ateliers de várias dimensões, entre eles os reconhecidos Zaha Hadid Architects, OMA, Foster & Partners e BIG.O director do programa do WAF, Paul Finch, comenta: "Este foi um óptimo ano para o WAF Awards, alcançando o maior número de registos até ao momento. Isso não resultou em nenhuma diminuição da qualidade, pelo contrário, foi extremamente gratificante rever entradas de mais de 81 países diferentes e observar a maneira como os arquitectos estão a absorver lições de contemporâneos em todo o mundo".

Fonte: Construir.pt