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Prevê-se ligeira recuperação do sector da construção para o ano de 2015

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Prevê-se ligeira recuperação do sector da construção para o ano de 2015

16.Dec.2014

Prevê-se ligeira recuperação do sector da construção para o ano de 2015


Segundo estudos efectuados pela Informa DB, o sector da construção deverá registar uma ligeira recuperação, na ordem dos 2%, para o ano de 2015. Tal facto, não atenua a quebra revelada por este sector, que deverá registar no corrente ano, uma quebra de 5% da produção. No documento apresentado pela Informa DB, no passado dia 15 de Dezembro, revela ainda que "em 2013, a produção no sector da construção registou uma contração de 14,1% a preços correntes, situando-se nos 11.995 milhões de euros.

O segmento de Engenharia Civil verificou uma descida de 13,1%, tendo ficado nos 5.852 milhões de euros". A quebra de 5% prevista no referido estudo para 2014, representa, a "preços correntes", um valor que ronda os 11.400 milhões de euros. A confirmar esta tendência, o Índice de Produção na Construção revelou uma quebra, na ordem dos 6,4%, referentes ao mês de Outubro segundo dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) no passado dia 11 de Dezembro. Segundo o INE, os índices de emprego e de remunerações do sector também diminuíram. Por sua vez, o número de edifícios licenciados diminuiu em 6,1% e nos edifícios licenciados para construções novas observou-se uma quebra de 10,3%. Relativamente aos dados relacionados com a construção de edifícios, o documento da Informa DB apresenta uma "redução de 15%, correspondendo o pior comportamento ao segmento residencial, que situou a sua produção nos 2952 milhões de euros, com uma quebra de 17,2%" acrescentando ainda, que "em 2013 o número de habitações concluídas ficou abaixo das 18.900, face às 125.700 de 2002.

Quanto ao segmento não residencial, a produção caiu 13%, para os 3.190 milhões de euros". Por seu lado, a faturação dos grupos construtores portugueses no exterior continuou a aumentar de forma significativa em 2013, ascendendo a 5.535 milhões de euros, cerca de 11% mais do que no exercício anterior. Apesar da quebra registada a nível nacional, muito motivado pela crise económica e financeira, o Barómetro da Construção apresentado pela FEPICOP em Setembro de 2014 mostra que "os empresários acreditam na recuperação do sector da construção apesar de persistir os sinais de crise". Segundo as opiniões expressas pelos empresários através do Inquérito Mensal à Atividade da FEPICOP, a sua confiança na evolução da atividade do sector da construção mantem-se positiva, tendo registado um crescimento homólogo acumulado, até julho, de +50%. Esta evolução resulta da combinação de opiniões muito favoráveis nas questões relativas à carteira de encomendas detida pelas empresas do setor (variação acumulada de +57% até Julho) e às perspetivas de evolução futura do emprego da construção (saldo acumulado de +41% durante os primeiros sete meses do ano).

Também a avaliação relativa ao nível de actividade atual das empresas aponta para um crescente dinamismo do sector, tendência que já não era observada há uns anos. Relativamente ao número de empresas com atribuição de Alvarás passou de 24 400 em 2008 para 17 938 em Junho de 2014, o que representou uma diminuição acumulada de 26,5%. Quanto ao número de agentes económicos com título de registo, que habilita os seus titulares a realizar trabalhos de construção desde que o seu valor não exceda os 16 600 euros, baixou 17,7% nesse período, sendo de 30 020 em Junho de 2014. No entanto, no mês de Outubro o Instituto da Construção e do Imobiliário (InCI), teve um ligeiro crescimento (de apenas 0,9&) na atribuição dos respectivos Alvarás.