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Novo Hospital de Lisboa Oriental vai custar 300 milhões

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Novo Hospital de Lisboa Oriental vai custar 300 milhões

24.Aug.2017

Novo Hospital de Lisboa Oriental vai custar 300 milhões


Lançado através de uma Parceria Público-Privada (PPP), o novo Hospital de Lisboa Oriental vai custar ao Estado
16 milhões de euros por ano, o que corresponde a um investimento total na ordem dos 300 milhões de euros na construção e manutenção. Com uma capacidade estimada de 875 camas, a nova unidade irá ocupar cerca de 130 mil metros quadrados (m2) na zona de Chelas e deverá entrar em funcionamento em 2023.

O objetivo do Governo é que a nova infraestrutura absorva as valências existentes nas seis unidades que fazem parte do Centro Hospitalar de Lisboa Central (Hospital de São José, Santa Marta, D. Estefânia, Curry Cabral, Capuchos e Maternidade Alfredo da Costa).

"A renda que iremos pagar ao operador privado em termos de construção e manutenção [do novo hospital] andará à volta dos 16 milhões por ano" e "durante 27 anos", avança o secretário de Estado da Saúde, garantindo que "o Ministério da Saúde não vai por um tostão à cabeça do financiamento", tendo em conta que o Estado irá executar esta empreitada através de uma PPP.

O Governo terá, porém, de desembolsar "100 milhões de euros" para equipar a nova infraestrutura com material pesado e não pesado.

Manuel Delgado, citado pela Lusa, explica ainda que a atual "ineficiência" - resultante do de as instalações dos hospitais da zona central da capital serem "inadequadas e dispersas" - tem um custo de "cerca de 68 milhões por ano" e " a nova unidade vai ter capacidade de nos evitar gastar" esse dinheiro.

Como vai ser o novo hospital de Chelas

O novo hospital, segundo escreve ainda a agência de notícias com base nas declarações do governante, "não deverá passar dos quatro andares à superfície", sendo acompanhado de "2.945 lugares de estacionamento, 1.450 subterrâneos".

A parte clínica, que não entrará na PPP, irá envolver "26 salas de operações, cerca de 113 gabinetes de consulta externa, mais 19 de reserva, terá 26 postos para quimioterapia, e terá uma inovação em matéria da radioterapia, com três aceleradores lineares num 'bunker' que poderá alojar um quarto acelerador linear", explicou o secretário de Estado.


Fonte: Idealista