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Construção contesta pagamento de IMI e do Adicional

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Construção contesta pagamento de IMI e do Adicional

15.Mar.2018

Construção contesta pagamento de IMI e do Adicional


O sector da construção considera o IMI e o Adicional injustos e excessivos sobretudo quando incidem sobre o stock das casas detidas pelas empresas.

Daqui a algumas semanas, ao fisco vai começar a passara pente fino o valor patrimonial de todos os imóveis e a preparar as notas de pagamento do IMI e do Adicional ao IMI. As empresas estão isentas do AIMI nos imóveis afetos à sua atividade, mas não quando detêm casas em stock para venda – como sucede com as construtoras. A situação é "injusta" e "excessiva", considera a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) que exige a revisão destes impostos. "O pagamento de IMI sobre os stocks de habitações detidas para venda por parte das empresas do sector, e que foi recentemente agravado com o AIMI, o IMI para o Estado, está a penalizar de forma injusta, os empresários do sector da construção", afirma Reis Campos, presidente da AICCOPN que considera não existir "justificação plausível" para que estes impostos incidam sobre ativos que são o equivalente, na construção, a mercadorias em armazém que ainda não foram vendidas.

Numa altura em que o mercado imobiliário em Portugal – especialmente nas maiores cidades do país – regista subidas de preço que colocam muitos dos imóveis fora do alcance da bolsa de muitos portugueses, Reis Campos avisa que o IMI e a AIMI ainda vem colocar maior pressão nos preços. Na sua opinião, a fiscalidade sobre o imobiliário é um dos maiores entraves "ao correto ajustamento do mercado" a afirma que as empresas estão a fazer um "grande esforço" para não repercutir estes custos nos preços dos imóveis que vendem, sobretudo no interior do país, onde o dinamismo do mercado não é tão sentido. Considera, por isso, ser este o momento certo para atuar e exigir a revisão destes impostos.

Fonte: Dinheiro Vivo